Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de 2010

THE YANKLES

THE YANKLES http://www.yankles.com/movie.html        Para quem já manuseou o Talmud e conquistou dos sábios do passado os bens do presente, não pode deixar de assistir The Yankles que se refere a mitsvá uma ação de bondade humana. Essa visão de transmutação dos que estão decaídos para a divina presença do ato do sujeito é o que mais permanecesse no filme. Ao mesmo tempo em que desloca os sujeitos de suas realidades para ser filho de uma nação (dove), que insere neste sentido, uma porta aberta que só pode ser consentida na modéstia, no ritual. O que nos leva ao pensar rabínico de que não se pode ser judeu sem promover o bem e dele aprender para a vida. A entrelaçada relação do filme com as dinâmicas do pensamento judaico no jogo de beisebol possibilita através do Rabino (Jesse Bennett), compreendermos o quanto se faz rituais que participam desta tradição. O jogo promove esse enfrentamento com o mítico, com o salto qualitativo de mitsvo (plural). O filme pede: dá-me a aleg

TÉCNICA DE PINTURA

O conhecimento da técnica é uma necessidade para a criação. Saber utilizar e conhecer os meios para a produção da arte é fundamental para quem transita no universo das artes plásticas. Sérgio Prata apresenta o livro Técnica de Pintura com um receituário raro dos processos da pintura. Além de artista plástico, escritor, restairadpr, pesquisador em artes é professor. Procurado em seu atelier em Bragança Paulista por especialistas em artes plásticas do Brasil e dos que vêm em busca atualização e conhecimento de técnicas antigas e as retomadas com novos materiais, o artista desenvolve um requintado trabalho de disseminação do conhecimento: "Não é possível que a técnica fique guardada para poucos, devemos levar ao máximo de interessados os meios para a melhor produção artística e os recursos para superar as dificuldades no restauro, por isso o livro Técnica de Pintura e a sua difusão." O Solar do Rosário oportunizou aos interessados em aprofundar sobre técnica de pintura

MEDÉIA

  “No man is an island. entire of itself; every man is a piece of the continent, a part of the main; if a clod be washed away by the sea, Europe is the less, as well as if a promontory were, as well as if a manor of thy friend's or of thine own were; any man's death diminishes me, because I am involved in mankind, and therefore never send to know for whom the bell tolls; it tolls for thee.” * (John Donne)     Parece um pouco estranho falar da Medéia de Eurípedes com a epígrafe a respeito de um mundo onde a individualidade é parte da complexidade das relações, onde nada está separado. Estamos todos integrados num mesmo universo a caminho múltiplo de possibilidades e juntos.    Medéia trata da vida e morte, da traição que é a negação do continente e a criação do egoísmo, de uma ilha. Medéia, a mulher singular, criadora de sentidos, a totalidade significativa de quem é parte e todo, se apresenta àquele que ofereceu sua vida, a quem ritualizou a existência para uma comp

OLEG FATEEV e SIMONE SOU

Oleg e Simone puderam emocionar o publico nesse maio no Paiol. Pouco divulgado, porém bem recebidos. Oleg com seu bayan, um tipo de acordeão cromático desenvolvido na Ucrania e Rússia, possui uma sonoridade um pouco mais lapidada do que o acordeão conhecido e com inúmeros registros. Um belíssimo encontro entre artistas. Simone Sou totalmente entregue ao espaço do palco, movimentou-se com total naturalidade entre um instrumento e outro que desenvolveu com técnica certeira no tempo e rítmo. Causava um bem estar saber que tudo funcionava em um belo jogo sonoro compartilhado.

A PARTIDA EM OKURIBITO EM SEU RETORNO

                      Okuribito é um filme que o ficar é compreender pela tradição a arte de se despedir amavelmente de quem se ama. É um preparo interno/externo tanto dos que ficam quanto daquele que segue em sua partida.            A contenção emocional implícita no violoncelista que não consegue permanecer no sonho de músico de uma orquestra é revelada no final quando assume o fato de ser um filho abandonado, quando se descobre no outro (o desconhecido amado) e o leva a caminho de sua partida.             A sutileza que o filme emprega no trato educação de uma profissão e a revelação de um trabalho sentido, de algo que se faz e há nisso um orgulho materialista definitivo de que o sujeito é fonte e fim definido de sua capacitação em realizar algo que pode simbolizar a sua necessidade humana pela ação no trabalho.              O trabalho só poderia promover o sujeito em sua esperança de continuar ativamente em uma profissão se pudesse responder explicitamente que se é no