Há lugares com mais de seiscentos e vinte e três castelos, testemunha ideológica da história. A permanência, fulgor de eternidade, posição geométrica de onde se crê a continuidade da paisagem, de uma extensão visível de um fim à distancia, de algo inalcançável. O bicho quer ficar, enfiar os pés no terreno, rasgar a terra e ter raízes. E também quer pular o muro do infinito, saltar o horizonte e se apossar de qualquer torrão onde for caminhar o seu olhar. Amarrado aos sete lados, dimensionado ao mesurado arquitetônico de seu cubo. Estético, se diz inovador, estático, a expressão de um amontoado à bricola do formalismo. Dar a si o mundo, cercá-lo até tudo o mais ficar amarrado, cheio de si. Paredes de terra quente, vidros gelatinosos, duros, mas fleumáticos, comem a paisagem num anti-reflexo, e gira mundo, e o visto engolido que é sempre outro. Terrenais estruturas no desmazelo ordenado da cultura. E dura nada essa eternidade tardia, vêm cansada, carrega consigo todos os des
Pedro Moreira Nt Buy Books: Amazon | Barnes & Noble| Books-A-Million | IndieBound | Powell’s Author Blogs http://cronicadaarte.blogspot.com.br http://pedromoreiracuradoria.blogspot.com.br http://abobledios.blogspot.com.br http://cronicadacasa.blogspot.com.br http://escrevoagora.blogspot.com.br http://casasdoopedromoreira.blogspot.com.br http://propedromoreira.blogspot.com.br